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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Vereadora propõe que custo da prisão seja pago pelo condenado !

 Vereadora prope que custo da priso seja pago pelo condenado
A Câmara Municipal de Curitiba encaminhou ao Congresso Nacional e à Presidência da República, o requerimento da vereadora Carla Pimentel (PSC) onde ela sugere emenda ao Projeto de Lei do Senado 513/2013, que altera a Lei de Execução Penal (norma 7.210/1984). Registrado no Sistema de Proposições Legislativas com o código 043.00243.2014, o pedido sugere que “as despesas realizadas com a manutenção do condenado” sejam “ressarcidas ao Estado” por ele mesmo.
“Os gastos por apenado no país circulam em torno de R$ 40 mil por ano, enquanto um aluno universitário custa em média R$ 15 mil neste mesmo período”, disse Carla Pimentel. Segundo ela, existe uma “inversão de prioridade” em relação aos investimentos em educação e a má distribuição do dinheiro gasto no sistema prisional.
O preso deve indenizar o Estado “das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto da remuneração de seu trabalho”. “A desoneração do Estado e da população com os custos de cada presidiário é a certeza que o cidadão de bem não será vítima do sistema”, diz a parlamentar. Para ela, o objetivo é que o criminoso assuma o “real custo de seus atos”, diminuindo assim os gastos da União.
Leia um dos trechos da proposta:
Disposições Gerais Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. § 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene. § 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho, e admite-se o trabalho em função da produtividade. § 3º (inclusão). Os estabelecimentos penais serão compostos de espaços reservados para atividades laborais. § 4º (inclusão). As empresas contratantes de mão de obra de presos e egressos receberão incentivos fiscais ou de outra natureza desde que se responsabilizem a contratar percentual de egressos conforme regulamentação. § 5º(inclusão). Será incentivada a construção de espaços produtivos, galpões de trabalho ou similares dentro dos estabelecimentos penais por empresas ou instituições parceiras, de forma a garantir incentivos, regulamentar os investimentos na estrutura física dos estabelecimentos penais.
Art. 29 (alteração). O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, com valores nunca inferiores ao salário mínimo.
§ 1º O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios;
b) à assistência à família;
c) a pequenas despesas pessoais;
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores.
e) (inclusão) pagamento da pena de multa. § 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao condenado quando posto em liberdade. Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.
Fonte: facanacaveira

Concurso da Imbel: edital de ser publicado em breve

 IMBEL

A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, deve lançar em breve o edital do seu próximo concurso que terá vagas de cadastro reserva para cargos de todos os níveis escolares. Acontece que a estatal já assinou o contrato de prestação de serviços com a Cetro Concursos.
 
Em resposta ao JC Concursos, anteriormente, o setor de recursos humanos da estatal havia revelado que a previsão era de que o edital fosse publicado até o início do ano vem. Os responsáveis pelo departamento disseram que o último concurso é válido até abril de 2016, mas que o novo certame seria lançado antes de expirar a seleção anterior.

No momento, não foram divulgadas as carreiras que serão contempladas, mas já se sabe que concurso da Imbel terá chances nas cidades de Piquete (SP), Itajubá (MG), Juiz de Fora (MG), Rio de Janeiro (RJ), Magé (RJ) e Brasília (DF).

TURMA DE QUARTA / PROF. NILTON TRAJANO ( PORTUGUÊS ) !




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cremam/AM fará concurso para níveis médio e superior

O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam) realizará concurso público para o preenchimento de vagas em diversos cargos, com opções para quem possui ensino médio e nível superior. A oferta de vagas ainda não foi divulgada, mas já está certo que a seleção contará com remunerações iniciais que variam de R$ 1.660,19 a R$ 4.091,92. A publicação do edital deve ocorrer já nas próximas semanas.

Ensino Médio

Quem possui ensino médio poderá concorrer aos cargos de assistente administrativo e motorista, com remunerações iniciais, respectivamente, de R$ 1.726,60 e R$ 1.660,19.

Nível Superior

Para quem concluiu o nível superior, as opções serão para os cargos de administrador, advogado e contador, todos com inicial de R$ 4.091,92.
Todas as oportunidades serão para a cidade de Manaus.
Assim que iniciadas, as inscrições poderão ser feitas somente pela internet, na página eletrônica da organizadora, o Instituto Quadrix, que é www.quadrix.org.br.

PARTICIPAÇÃO DO POVO NO PROCESSO POLÍTICO ( PARTE I ) !

Concurso terá capítulo decisivo nesta sexta-feira, dia 27


A partir desta sexta-feira, dia 27, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficará bem próximo de publicar o edital do concurso para 950 vagas. É que nessa data será divulgado o resultado final da seleção para remoção interna de técnicos e analistas, uma das pendências para a liberação das regras do concurso. Com esse resultado, a autarquia poderá, por exemplo, finalizar o estudo da distribuição das vagas pelo país

Entregadores receberam bananas pelo Dia da Consciência Negra

Homem é preso após “homenagear” entregadores negros com bananas. “Em pleno Dia da Consciência Negra, fiquei tão chateado que nem consegui dormir”, desabafou uma das vítimas. Agressor é gerente do restaurante Garota da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Entregadores receberam bananas pelo Dia da Conscincia Negra
Um gerente do restaurante Garota da Tijuca, na Zona Norte do Rio, foi preso por injúria racial, na última sexta-feira. De acordo com a Polícia Civil, Ascendino Correa Leal, de 68 anos, entregou bananas a dois funcionários negros da Ambev como “homenagem” pelo Dia da Consciência Negra.
“Em homenagem ao dia de hoje, uma banana para cada um, pois vocês são da mesma raça”, teria dito Ascendino Correa Leal após oferecer as frutas aos homens.
Ofendidas, as vítimas chamaram a polícia e o gerente foi preso em flagrante. William Dias Delfim e Leonardo Valentim Silva registraram Boletim de Ocorrência na 19ª DP (Tijuca).
O gerente do restaurante ainda tentou desfazer o constrangimento, dizendo que tudo não passava de uma brincadeira. “Quando ele viu nossa reação, fingiu que era só uma brincadeira”, revelou uma das vítimas.
Um outro funcionário do restaurante quis justificar o mal-entendido alegando que o acusado é um homem muito brincalhão e que sempre se divertiu com todos os entregadores.
Ascendino Correa Leal foi solto após pagar uma fiança de R$ 800.
Segundo o delegado da 19ª DP, Celso Gustavo Castello Ribeiro, o inquérito será encaminhado ainda essa semana para o Ministério Público. Se condenado Ascendio Correa Leal, pode pegar de um a três anos de prisão, além de multa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Governo do Ceará anuncia concursos para 4.200 vagas


PM
No último dia 18 de novembro, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Delci Teixeira, disse, durante sessão na Assembleia Legislativa, que o governo abrirá 4.200 vagas em concursos para policial até 2018.

Teixeira explicou que a previsão é de que sejam contratados 1.400 profissionais em 2016, 1.400 em 2017 e 1.400 em 2018. O secretário reconheceu os índices de violência no Estado, mas disse que a Polícia Militar tem controle da situação.

O último concurso da Polícia Militar do Ceará ocorreu em 2013 e apresentou 1.000 oportunidades para soldado PM da carreira de praças.

Justiça absolve acusado de roubar calcinhas da vizinha no interior de SP !

Eduardo Schiavoni
Colaboração para o UOL, em Ribeirão Preto
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo absolveu, em decisão publicada na segunda quinzena de novembro, um homem que admitiu ter furtado mais de 20 calcinhas do varal de sua vizinha em Piracaia, cidade da região de Campinas.
Ele tinha sido condenado, em primeira instância, a um ano e seis meses de reclusão. O TJ aplicou o chamado princípio da insignificância para absolver o autor do furto, alegando que o autor do crime não aferiu vantagens econômicas com o furto das peças. Não cabe recurso.
A autoria do delito foi descoberta porque o namorado da vítima, cismado com o desaparecimento das calcinhas, instalou uma câmera que flagrou o vizinho subtraindo algumas peças. O homem admitiu ter realizado dois furtos e acabou condenado, em decisão de primeira instância, a um ano e seis meses de reclusão, além de multa de um salário mínimo, pena substituída por prestação de serviços comunitários.
Apesar de ser réu confesso, o TJ entendeu que "a coisa furtada sequer pôde ser avaliada consistindo em peças íntimas usadas, de irrisório valor econômico para o comércio. Assim, nem sequer se há de cogitar de furto privilegiado, pois o valor monetário de que se trata não é pequeno; é inexistente. A questão jurídica, aqui (quando menos se considerada do ponto de vista econômico), teria de solucionar-se, quando muito, no âmbito não penal", disse o desembargador Francisco Bruno, na sentença.
No entender do advogado José Antonio dos Santos, que representou o acusado, o TJ utilizou "magistralmente" o princípio da insignificância. "Houve o entendimento de que o furto efetivamente ocorreu, mas que não houve valor econômico considerável. Por isso, houve a absolvição", disse.

Furto

O furto das calcinhas ocorreu de janeiro a maio de 2012. O autor do crime era vizinho da vítima dos furtos e se aproveitava do momento em que a mulher deixava as calcinhas no varal secando para furtá-las. Além de usar as peças, o inquérito policial afirmou ainda que ele as utilizava para se masturbar.
Intrigada pelo sumiço das calcinhas, a vítima comentou o caso com o então namorado, que decidiu instalar uma câmera monitorando o varal. As imagens flagraram o autor durante o furto e mostraram ele levando duas peças íntimas do local. Ele foi detido em flagrante e o caso foi registrado pela Polícia Civil.
A reportagem do UOL localizou a vítima, mas ela não quis falar sobre o assunto. O autor não foi localizado. Já uma das testemunhas do processo, que conhece tanto autor quanto vítima, se disse chocada com a decisão. "Ele mesmo admitiu que pegou as calcinhas. Acho que alguma coisa deveria ocorrer com ele. Mas, se servir para ele parar com isso, já é um alento", disse a jovem, que pediu para não ser identificada. 

Justiça de Minas proíbe MP de acessar sistema interno da Polícia Civil


O controle externo exercido pelo Ministério Público sob a polícia não abarca toda e qualquer atividade desenvolvida pela instituição. Foi o que decidiu a juíza Juliana Faleiro de Lacerda Ventura, da 2ª Vara Cível de Araguari, em Minas Gerais, ao julgar improcedente uma ação civil pública movida peloparquet para garantir acesso aos registros internos da Polícia Civil mineira.
No pedido, o MP-MG requereu senha para acesso direto ao sistema interno da Polícia Civil de gerenciamento de procedimento policias pela web, para acompanhar os registros de ocorrência, de inquéritos policias, de fiança criminal e de diligências preliminares, entre outros procedimentos. Pediu ainda que o estado seja obrigado a divulgar na internet os Registros de Eventos de Defesa Social (REDs) que geram inquéritos policias, assim como o número de pessoas presas e vagas existentes por unidade prisional.
O MP argumentou que a Promotoria responsável pelo controle externo da atividade policial tem tido dificuldade para acompanhar as notícias-crime oriundas das ocorrências registradas na delegacia de Araguari. Destacou que nem todas resultam em inquéritos e que, em razão da falta de informações, o órgão tem sido procurado por cidadãos interessados em saber as providencias tomadas nas suas demandas.
Segundo o MP-MG, a negativa da polícia em lhe dar acesso ao sistema impede o controle externo da atividade policial e dificulta o efetivo controle da criminalidade, já que muitos registros deixam de ser encaminhados aoparquet ou ao Judiciário.
Já a Polícia Civil argumentou que o controle externo que a Constituição Federal conferiu ao Ministério Público não pode ser negado, mas encontra limites normativos, uma vez que nem toda atividade está sujeita ao domínio do MP por estar alicerçada na autonomia administrativo-funcional, também concedida por lei à autoridade policial. Para a polícia, o controle externo do MP não lhe dá poder disciplinar nem o autoriza a conduzir investigações ou procedimentos policias, assim como fiscalizar e gerenciar atos de natureza administrativa interna.
Ao analisar o caso, a juíza deu razão à Polícia Civil. De acordo com ela, o controle externo do MP sob a atividade policial tem como fundamento a defesa da ordem jurídica e do regime democrático a fim de salvaguardar a sociedade de quaisquer medidas que possam resultar em violação dos direitos constitucionais sociais e individuais indisponíveis.
“Todavia, esta atribuição dada ao parquet deve ser analisada com parcimônia, dada sua incidência limitada a certos atos perpetrados pela polícia. O controle externo não incide sobre toda e qualquer atividade policial, mas apenas se verifica em relação aos atos que digam respeito à chamada ‘polícia judiciária’ e à apuração de infrações penais, quando exercidas pela Polícia Civil”, destacou.
Para a juíza, o controle externo exercido pelo MP não implica em subordinação por parte dos membros da Polícia Civil. “Por certo, não é intuito do legislador criar verdadeira hierarquia ou disciplina administrativa, subordinando a autoridade policial e seus funcionários aos agentes do Ministério Público”, destacou.
Na avaliação da juíza, as regras para o controle externo pelos ministérios públicos dos estados constam na Lei Orgânica do MP da União, que nessa questão é aplicado de forma subsidiária. A norma estabelece as medidas à disposição do Ministério Público para exercer essa atribuição.
“Há disposição legal que dispõe acerca do acesso a estabelecimentos e documentos, possibilidade que o promotor fiscalize a legalidade da atuação policial e exerça um limitado controle formal do inquérito. Contudo, continua faltando um dispositivo que diga de forma clara que o Ministério Público exercerá o controle externo da atividade policial, dando instruções gerais e específicas para a melhor condução do inquérito policial, as quais estarão vinculados os agentes da polícia judiciária. E, diante da ausência de regulamentação no sentido de se permitir o acesso do Ministério Público aos dados existentes nos sistemas da Polícia Civil, outro caminho não resta que a improcedência dos pedidos inicias, visto a ausência de previsão legal”, decidiu.
O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas o caso ainda não foi julgado.
Processo 0092152-37.2014.8.13.0035

Corpo de Bombeiros - PA retifica os dois Concursos com mais de 300 vagas

Corpo de Bombeiros - PA retifica os dois Concursos com mais de 300 vagas
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará informa a todos que os dois editais referente aos Concursos Públicos com 330 vagas para candidatos de nível médio foram retificados.
Houve alteração no cronograma dos certames, e dentre as datas modificadas está a da Prova Objetiva que agora deve ser realizada provavelmente no dia 24 de janeiro de 2016.
Um Concurso visa a contratação de 30 profissionais para admissão ao Curso de Formação de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes.
A remuneração do Aluno Oficial é de R$ 1.005,71 e após a conclusão e aprovação no referido Curso, o candidato será declarado Aspirante-a-Oficial e passará a receber R$ 5.469,59.
Já o segundo certame conta com 300 vagas para o Curso de Formação de Praças Bombeiros Militares Combatentes, com remuneração inicial de R$ 788,00, porém após a conclusão o profissional é promovido a Soldado e faz jus à remuneração de R$ 2.521,60. Em ambos os casos há auxílio alimentação de R$ 379,75.
Se você tem interesse em participar, saiba que as inscrições devem ser realizadas via internet a partir do dia 11 de novembro de 2015 até às 23h59 do dia 9 de dezembro de 2015, no site www.consulplan.net.
Quatro fases compõem a seleção dos candidatos inscritos neste Concurso, são elas: Exame de Conhecimentos; Exame Antropométrico e Médico; Testes de Aptidão Física e Exame Psicotécnico.
A validade destes certames é de seis meses, prorrogáveis por igual período, contados a partir da homologação. Em nosso site você pode obter mais informações acessando os editais.

AVISO IMPORTANTE / AULA !

HOJE HAVERÁ AULA COM O FORMIDÁVEL PROFº. NILTON TRAJANO ( PORTUGUÊS ) !

terça-feira, 24 de novembro de 2015

EXAME DE DNA INOCENTA HOMEM QUE PASSOU 16 ANOS NA PRISÃO

Um juiz anulou, nesta segunda-feira (23/11/2015), a condenação de um homem que passou 16 anos preso por agressões sexuais. Luis Vargas estava sentado diante do magistrado, com os lábios tremendo, quando recebeu a notícia de que exames de DNA provaram sua inocência. Emocionado, desabou chorando.
Vargas foi preso, no final dos anos 90, na Califórnia, Estados Unidos, por ter supostamente cometido três agressões sexuais (um estupro e duas tentativas de estupro) contra três mulheres. Ele teria sido identificado como autor dos delitos equivocadamente por uma testemunha, cujo depoimento foi fundamental para a condenação.
Mesmo absolvido, Vargas ainda não está livre em virtude de sua condição de imigração. Ele ficará sob custódia federal até ter seus documentos.
Segundo informações dos advogados de Vargas, integrantes do Innocence Project California, foram encontradas evidências de que o responsável pelos crimes possuía uma tatuagem característica no rosto: uma lágrima (Teardrop) no olho esquerdo. Isso levou os advogados a requerer recentes exames de DNA em favor de Vargas. Acredita-se que o verdadeiro autor dos crimes praticou, no mínimo, 35 ataques contra as mulheres, sendo o último em 2012.
Fonte: ABC7

SEDU - ES abre Concurso com mais de 1 mil vagas para Professores !

SEDU - ES abre Concurso com mais de 1 mil vagas para Professores
A Secretaria de Educação do Espírito Santo (SEDU) publicou nesta quinta-feira, 19, o edital oficial do Concurso que visa preencher 1.178 vagas para Professor.
As disciplinas contempladas são: Arte (41 vagas), Biologia/Ciências (72 vagas) Educação Física (30 vagas), Filosofia (14 vagas), Física (73 vagas), Geografia (87 vagas), História (39 vagas), Língua Inglesa (67 vagas), Matemática (455 vagas), Língua Portuguesa (218 vagas), Química (59 vagas), e Sociologia (23 vagas).
Estas oportunidades estão distribuídas em 76 municípios do estado, sendo: Afonso Cláudio; Água Doce do Norte; Águia Branca; Alegre; Alfredo Chaves; Alto Rio Novo; Anchieta; Aracruz; Atílio Vivácqua; Baixo Guandu; Barra de São Francisco; Boa Esperança; Brejetuba; Cachoeiro de Itapemirim; Cariacica; Castelo; Colatina; Conceição da Barra; Conceição do Castelo; Divino de São Lourenço; Domingos Martins; Dores do Rio Preto; Ecoporanga; Fundão; Governador Lindenberg; Guaçuí; Guarapari; Ibatiba; Ibiraçu; Ibitirama; Iconha; Irupi; Itaguaçu; Itapemirim; Itarana; Iúna; Jaguaré; Jerônimo Monteiro; João Neiva; Laranja da Terra; Linhares; Mantenópolis; Marataízes; Marechal Floriano; Marilândia; Mimoso do Sul; Montanha; Mucurici; Muniz Freire; Muqui; Nova Venécia; Pancas; Pedro Canário; Pinheiros; Piúma; Ponto Belo; Presidente Kennedy; Rio Bananal; Rio Novo do Sul; Santa Leopoldina; Santa Maria de Jetibá; Santa Teresa; São Domingos do Norte; São Gabriel da Palha; São José do Calçado; São Mateus; São Roque do Canãa; Serra; Sooretama Vargem Alta; Venda Nova do Imigrante; Viana; Vila Pavão; Vila Valério; Vila Velha e Vitória.
Se você tem interesse em participar saiba que as inscrições devem ser realizadas entre os dias 27 de novembro de 2015 a 14 de dezembro de 2015, no site da organizadora Fundação Carlos Chagas - FCC (www.concursosfcc.com.br). Não esqueça de efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 80,00.
Os salários dos profissionais podem varia de R$ 1.982,55 para Professor com Licenciatura Plena até R$ 3.554,92, para os Doutores. Já a jornada de trabalho é de 25h semanais.
Este concurso constará de Provas Objetivas, Discursivas e de Títulos. A previsão serão realizadas nas cidades de Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, São Mateus e Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, na data prevista de 31 de janeiro de 2016.
Com validade de oito meses, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, este Concurso não pode ser prorrogado.
Mais informações podem ser obtidas no edital completo disponível em nosso site para consulta.

Conheça a grotesca revista íntima sofrida por familiares de presos em todo país

Domingo de manhã é palco para um cenário comum no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros na região Oeste de São Paulo. Sentadas na calçada em frente ao presídio, mulheres, em sua maioria, sentam numa esperainfindável. Crianças, mães, idosos, esposas e alguns homens usam do dia de descanso semanal para ver aqueles que não enxergam outra paisagem que não os altos muros em frente à Marginal Pinheiros.
Para os visitantes o dia começou mais cedo. Quem quiser passar um bom tempo com o familiar apenado se amontoa antes do nascer do sol. Aqueles que chegaram antes das quatro da manhã sequer utilizaram o transporte público; vieram de carro, carona, enfim, o que tivessem à sua disposição. Há uma pequena favela ao lado do presídio que vive do estacionamento dos familiares: o mínimo é R$ 10 para parar o carro.
Já os que se aventuram a chegar depois das quatro da manhã, enfrentam uma fila para fazer cadastro. O primeiro trem que desembarca na estação Ceasa, próxima ao luxuoso Shopping Vila-Lobos, local de encontro da elite paulistana, anuncia os familiares com suas sacolas de comida e higiene para o preso amado. Para chegar, atravessaram uma ponte em estado precário, anunciando uma tragédia que ainda não aconteceu.
Apesar de cada um da fila contar com suas peculiaridades, a primeira reação no encontro com a equipe do Justificando foi parecida: receio e desconfiança. A sensação é de que as pessoas que esperavam o horário na quente madrugada paulistana já haviam conversado com outros jornalistas, e a experiência não fora positiva. Alguns poucos aceitaram contar um pouquinho de suas histórias.
A primeira que veio conversar sobre a visita foi Rosi. Balconista, teve seu irmão preso há dois anos por roubo. Segundo ela, o rapaz de 27 anos é inocente, pois saiu com seu amigo dentro de um carro roubado e não sabia. Ele está preso há dois anos na CDP de Pinheiros e recebeu a visita da mãe três vezes. Desde então, o único laço que tem com sua família é o encontro semanal com sua irmã.
Rosi o visita desde o primeiro dia de cárcere. Fez do tempo que passam juntos uma oportunidade para conhecer os familiares dos outros detentos, como também a estrutura interna do presídio. Esbanjando conhecimento de causa, finalizou indignada: “Até o pior vagabundo deve ser tratado com dignidade”.
Meire Pereira estava mais ao lado, mas seu interesse em contar o que vive foi o suficiente para vir ao encontro da reportagem. Contou-nos que é aposentada e teve seu filho Peterson preso há dois meses. Acredita piamente na inocência de seu filho, a quem descreveu como “trabalhador, evangélico e preso inocentemente”. Segundo ela, o crime de Peterson foi estar com amigos em um carro, que não era dele, com drogas no motor. Agora, aguarda julgamento e procura trabalho na fábrica de laço de cabelo que existe dentro da prisão.
Meire vai visitá-lo todo final de semana. Há dois meses, ela vê filho apenas por um vidro, pois está com a perna engessada devido a um acidente. Segundo a regra da casa, quem estiver com gesso não pode ter contato direito com os detentos.
Entretanto, não é isso que mais a incomoda: e sim a revista ocorrida dentro presídio. “Sou evangélica e tenho muita dificuldade em fazer a revista intima. Volto pra casa chorando todos os domingos pela humilhação que passo
Meire, Rosi e as dezenas de pessoas que lá estavam eram uma pequena parte de uma grande história. Carregavam em suas sacolas bolos, quentinhas, escovas de dente e roupas muito semelhantes entre si. Normalmente, calças de moleton, camisetas e chinelos.
As roupas não eram uma mania dos familiares. São ordens dos presídios. Um início de um procedimento chocante, macabro para uma civilização que se julga democrática. As mães e pais, irmãs e irmãos, adultos e crianças chegam até ao local da visita, entram e fazem uso da sacolinha. Recolhem a roupa e se padronizam. Perdem sua identidade para servir à segurança carcerária. Não adianta reclamar: só vê o familiar encarcerado quem entra com as roupas indicadas.
Depois do vestuário é a hora da checagem da comida. Meire conta que tudo que ela traz para o seu filho passa por fiscalização, e, as vezes, não autorizam a entrada de certos produtos. O critério para aceitar ou barrar o alimento depende do humor do agente que avalia.
A hora da revista
O ritual de fiscalização da visita do preso não se encerra com a roupa e a comida determinadas. Pelo contrário, chega à sua etapa mais grotesca. De duas em duas pessoas, o agente chama para a burocrática “revista”, também conhecida como “humilhação” para quem passa pelo procedimento. O familiar do preso deve ficar nu em frente a um agente da unidade, agachar-sede cócoras, tossir e se tocar enquanto um espelho é passado por baixo de seu corpo, exibindo tudo que há para ser exibido. Tudo para comprovar que não está portando nada ilegal para dentro da unidade.
As mulheres que estiverem usando absorventes, têm de retirá-los e jogá-los em um cesto de lixo que fica no local. A insensibilidade é a única democracia aplicada: não sobra ninguém. Independente do pudor, todos passam pela mesma experiência. De templo, passa o corpo a objeto. Senhoras com todo seu brio e luta de vida vencem toda a timidez de exibir aquilo que só mostram ao marido e a Deus. A grande maioria é evangélica.
O “motivo” para subjugar amigos e familiares de detentos a essa situação é o receio de contrabando de objetos ilegais para dentro do presídio. No entanto, segundo o levantamento da Rede de Justiça Criminal, elaborado com informações da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo,apenas 0,03% dos visitantes foram encontrados com itens considerados proibidos; entre eles, alça de sutiã que contém ferro, grampo de cabelo e outros.
Defensor Público condena a prática
A situação é observada de perto por quem tem o ofício junto à população mais pobre. Em entrevista ao Justificando, o Defensor Público do Núcleo de Situação CarceráriaPatrick Cacicedo, falou sobre os aspectos constitucionais referentes à revista vexatória. Para ele, as práticas comuns em grande parte dos presídios brasileiros é ilegal.
“Não tem nenhuma lei que permita a revista vexatória no Brasil. Mesmo se tivesse uma lei que permitisse, ela seria inconstitucional”.
Segundo Cacicedo, a revista vexatória viola a Constituição Federal nos Artigos (dignidade da pessoa humana), , inciso X, o qual trata sobre a inviolabilidade da intimidade e o Artigo 41 que garante a visita do cônjuge, companheira, parentes e amigos como direito do preso, não podendo a administração criar obstáculos desnecessários ao exercício deste direito.
Ninguém pode ser parado sem motivo e passar por uma revista. Na rua você não pode passar por isso, o policial não pode te deixar nu e te revistar. No presídio isso não pode ser diferente”. Cacicedo defende que o Estado pague indenização por danos morais às pessoas submetidas a essa forma de revista. “A orientação que damos a todos é que procurem a defensoria pública para processar o Estado” - completou.
Assim como o Patrick, diversas pessoas chocadas com o tratamento degradante criaram a campanha “Pelo fim da Revista Vexatória”. No vídeo abaixo realizado pela campanha, a atriz Denise Fraga lê a carta de uma mulher denunciando os abusos cometidos nas revistas.
Projeto de lei criminaliza prática institucionalizada
No Legislativo, alguns projetos de lei sinalizam a mudança de paradigma dohorror das masmorras. O projeto de lei 7764/2014 que proíbe a revista vexatória em todo o país já foi aprovada no Senado e segue para votação na Câmara dos Deputados. Caso entre em vigor, a imposição da revista vexatória passará a configurar crime.
Autoridades que defendem a aprovação do projeto argumentam que a revista seria realizada por scanners e detectores de metais. A grande inovação, os scanners, identificariam objetos escondidos nas partes íntimas dos visitantes.
Para Cacicedo, a espera pela aprovação da lei não altera a ilegalidade dos procedimentos de visitas nos presídios –“Ela não passará a ser ilegal depois desta lei, ela sempre foi”, reafirma o Defensor.
Em São Paulo lei foi aprovada, mas para poucos e carecendo de regulamentação
São Paulo é o Estado que mais concentra a população carcerária do Brasil: 204 mil detentos dos 563 mil em cárcere no país. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, são administradas cerca de 160 unidades prisionais no estado. Este local chave para os rumos do sistema carcerário brasileiro aprovou, em agosto, a lei15.552/14, proibindo a submissão dos visitantes a procedimentos invasivos como o desnudamento, repetidos agachamentos e a inspeção anal e vaginal.
Entretanto, a lei não vale para todos, dado que o governador Geraldo Alckmin vetou a aplicação da medida em manicômios judiciais e em casas de detenção para menores. Ele também vetou o parágrafo que impedia a revista mecânica e eletrônica em gestantes e portadores de marca passo. A lei sancionada não explica como estas pessoas poderão ingressar no estabelecimento prisional. Cacicedo explica que em detenções para menores, como a Fundação Casa, as revistas são ainda piores. Além da família, os menores passam várias vezes ao dia por ela.
De acordo com a lei, o governo tem até seis meses (180 dias) para regulamentá-la. A notícia quase causou uma onda de alegria nos presídios. Rosi nos contou que no primeiro final de semana (16/08) após a aprovação da lei a revista não foi realizada, mas na semana seguinte voltou normalmente.“Eles disseram que entraram com drogas e foi preciso retornar a lei”. A balconista conta que isso foi só um boato para voltar com os procedimentos de agachamentos.
Cada scanner custa em média R$ 400 mil. Para a implementação em todas unidades o governo estadual gastaria um orçamento equivalente a R$ 64 milhões. Em resposta ao Justificando, a Secretaria de Administração Penitenciária informou que foi autorizada a aquisição de scanners corporais para os quatro centros de Detenção Provisória de Pinheiros, mas não detalhou quanto às outras unidades do Estado. Além disso, a Secretaria advertiu que os recursos para a compra dos aparelhos foram solicitados juntos ao Governo Federal, que negou o pedido.
A Assessora de Imprensa da Secretaria Mariana Borges falou que: “enquanto a lei não for regulamentada, e as condições determinadas pela lei cumpridas, fica a situação anterior”.
Com um prazo máximo de três meses para implementar a lei, São Paulo ainda realiza revistas vexatórias em todas as unidades visitadas pela redação doJustificando.
Revista Humanizada
Estados e cidades que já aplicaram proibições totais ou parciais à revista vexatória não apresentaram aumento nos números de ocorrências relacionadas à segurança de seus presídios. Goiás, por exemplo, aplica a chamada “revista humanizada”, que proíbe a nudez. O Espírito Santo possui norma similar. Depois de decisão inédita do Tribunal de Justiça, o município de Joinville, em Santa Catarina, instalou scanners corporais em suas unidades. Recentemente, um juiz de Recife também proibiu a revista vexatória na cidade.
Toda a polêmica e submissão de familiares de presos para resultados e estatísticas pífias. Segundo a Rede de Justiça Criminal, apenas 3 em cada 10 mil revistas vexatórias resultam na apreensão de objetos proibidos. Ao longo de todo o período estudado pela Rede, nenhuma arma foi flagrada durante o procedimento.
É por isso que muitas autoridades são contrárias à revista vexatória. Para o Defensor Público, as revistas intimas além de ser proibidas, nunca mais devem ser realizadas, mesmo na falta de equipamentos. Neste caso, seriam feitas de maneira comum: todos seriam revistados vestidos de roupas, e para aumentar a segurança, as fiscalizações nas celas e nos funcionários devem ser maiores.
O que se sabe é que na situação atual, muitas outras pessoas ainda vão sofrer, seja com a visita, seja com o abandono. Na volta para casa, encontramos Messias, que vive uma triste realidade. Teve seu filho preso há dois anos por tráfico. Detento há nove meses no CDP, nos último oito o único laço que teve com sua família foi a visita semanal do pai. A mãe foi apenas uma vez. Depois de passar pela humilhação da revista vexatória, nunca mais desejou voltar.“Tenho contato com corpo humano o tempo inteiro no meu trabalho, sou mais acostumado que minha esposa, mas mesmo assim ainda me sinto muito humilhado. Só venho porque não quero abandonar meu filho dentro desse inferno” - disse com os olhos marejados.
*Matéria originalmente postada em Novembro de 2014